sábado, 19 de dezembro de 2009

Eu falo e as palavras parecem não ter força, é como se o que eu dissesse nunca tivesse sido dito. Palavras atrás de palavras caem, se desmancham, não significam nada. E eu fico aqui, gritando, tentando fazer com que elas sejam firmes, mas o esforço é em vão. Nem eu mesma as escuto, elas saem de mim e eu nem as sinto. Nada faz sentido pra mim. Talvez eu devesse parar de tentar. Quando eu fico em silêncio, as palavras não ditas têm peso, são concretas. O que eu não digo, o que eu não transformo em frases, fica aqui dentro pulsando, se prendendo nas paredes, nos tecidos, mergulhando no sangue. O que eu não digo faz sentido! Porque a partir do momento que eu pronuncio uma palavra, ela perde a essência. A essência só é possível aqui dentro. Vagando no ar, ela se desfaz. Mas manter essa essência aqui é um fardo e preciso dividí-lo com alguém. Por isso, eu berro! Você consegue me ouvir? Eu não consigo me ouvir! O que eu digo é linear, mas consegue ser mais confuso do que palavras misturadas, desordenadas girando freneticamente na minha mente! E aqui dentro é uma loucura! É uma loucura, mas é tão lúcido pra mim! É claro, é transparente! Fora não! Fora é obscuro! Tento a todo custo expressar a essência das palavras porque mantê-la em segredo dói! E este é meu mal! Não posso dizer e também não posso ficar calada! Má sina! Infeliz sorte! Sofro porque nunca, nunca expressarei com perfeição e exatidão o que se passa no meu âmago. E quanto mais eu tento, mais a busca se torna desesperadora! Estou sendo consumida pelo fracasso...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hj eu sonhei com muitas coisas, mas um sonho me chamou a atenção. Era a cena de uma novela, mas, ao mesmo tempo, não era. Eu sempre sonho que as coisas se misturam, é e não é ao mesmo tempo, mas enfim... Eu (ou a minha personagem) não podia mais ficar com o garoto, não lembro o motivo, só sei que eu dizia que não podia mais e fui me despedir dele, ele tinha escrito uma carta pra mim que estava sobre a mesa, o conteúdo da carta era o mesmo que ele me dizia, eu abraçada com ele, lia a carta ao mesmo tempo que ouvia as palavras. Ele pediu um último beijo e eu dei, os dois chorando e foi o beijo mais intenso que eu já tive, ele me apertou forte, não querendo me deixar ir, mas eu fui... saí de onde estava e ao descer as escadas eu chorava forte, muito forte, uma dor horrível e então uma voz, que eu não sei se foi a minha, disse algo parecido com isto: "Perder algo intenso significa ter tido grandes momentos na vida..." e eu acordei com os olhos marejados...

domingo, 29 de novembro de 2009

Eu sou patética. E como se não bastasse, eu sou desesperada. Sim, desesperada por atenção, desesperada para que notem a minha presença. Mas é um apelo silencioso. Eu não vou falar com todas as letras que eu quero que você me note, não. Você vai ter que advinhar. Mas advinhar como se eu... se eu me fecho e não deixo ninguém entrar no meu mundinho de conto de fadas? Eu não vou deixar transparecer no meu olhar e no meu sorriso e nem nas minhas palavras amigas que eu estou desesperada. Minha alma clama por sua atenção, mas como você vai conseguir ler minha alma se eu não permito? Ler minha alma seria como me desnudar e por favor que isso não aconteça! Ninguém pode me desnudar! Ninguém! Talvez por isso que eu não deixo que ninguém olhe muito nos meus olhos, não é pra espiar o que não deve! Mas então, se eu mesma não quero que alguém me desvende, por que diabos eu espero ansiosa e desesperadamente que alguém me entenda? Que alguém me note? Que alguém me ame? Talvez agora você entenda porque eu sou patética! Eu saí de algum livro de quinta no qual os personagens são indignos de pena! Eu sou indigna de pena, apesar de despertar a sua piedade, o que me torna ainda mais patética, mas se você tem pena de mim, desperdiça seu tempo! Tudo o que eu tenho a oferecer a você é a minha solidão! Isto não te assusta? Você fica comigo e seremos dois solitários, você com a minha solidão, eu com a sua. Isso me apavora! Antes a minha solidão do que a de outrem! Dói menos quando é a sua própria, dela você é íntima, não tem porque sofrer, ela te acalenta e aquece nas noites frias, ela te gela nos dias quentes... E mesmo sabendo que conviver com a minha solidão é a melhor opção, eu ainda anseio pela sua atenção. Não é patético esperar que alguém me salve da dor? Feche a cortina, esta peça atingiu o limite da ridicularidade e do pateticismo! Só falta dizer pra vir num cavalo branco, aí o cúmulo se instaura de vez! Esperar que alguém me tire da dor, essa é boa! Se você me der a sua atenção, o que isso pode realmente fazer por mim? Será que o desespero vai embora ou ainda assim eu me desesperarei? O que eu posso responder é que se você me der a sua atenção, meu coração vai bater mais forte e aí outro desespero surge: o amor! Sim, o que é o amor senão um grito de desespero? As batidas são os berros de socorro, se você ficar bem quietinho talvez consiga escutar! Eu estou em silêncio...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Me guardei por tempo demais.
E agora eu não sei ser de outro jeito. Eu só sei encobrir quem eu sou.
Eu não aprendi a ser transparente, eu não aprendi a mostrar sentimentos, a ser direta.
Eu não sei olhar nos olhos. Eu não sei falar. Apenas balbucio algumas palavras.
Eu não aprendi a me relacionar. Eu não aprendi como me sentir a vontade e confortável na presença dos outros. E nem na minha...
Eu me escondi de mim.
Eu não aprendi a ser verdadeira. Eu não sei ser espontânea, autêntica. Eu não aprendi a improvisar. Eu só aprendi a fingir! E a fugir... de mim... dos outros!
Eu só aprendi o quão fácil é vestir máscaras e se perder com elas!
Eu não aprendi a ser errada, a ser imperfeita! Eu sou, mas não aprendi como ser! Mas aprendi como querer ser perfeita! Não aprendi a permitir ser, a errar, a viver! Eu não me permito!
Eu aprendi a mentir! E fiquei boa nisso!
E agora é tarde! Eu não sei ser de outro jeito!

(Madrugada do dia 04/10/2009)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sentou perto da janela e esperou a morte chegar. Na cadeira, balançando ficou... o mesmo pendular... monótono pendular... esperava a morte na mesma cadência dos dias que passavam amarelos pela janela... e as noites prateavam o chão do cômodo vazio, apenas a cadeira e a sombra que ia e vinha pelo chão enluarado. Assim ficou, calmo... pálido... taciturno. Absorto na espera... A morte nunca chegava! Mas ouvia segredos soprados nos seus ouvidos... sangue, guerra, fome, carne dilacerada, culpa! Inocentes, virgens, gás, gritos, dor! Segredos que rodeavam, atormentavam, mas não aumentavam o balançar lento da cadeira, não preenchiam o vazio, não enrubreciam o semblante... sempre tão branco. A culpa não mudava o ritmo, os estouros das bombas não minimizavam o silêncio do quarto. Mas por dentro, em seus pulmões, o estopim da guerra respirava, pulsava a tensão no peito, no sangue corria os sangues dos soldados trucidados, a carnificina pregada na garganta, no estômago o gosto da morte. Mas a sua não chegava! O pendular era a sua penitência... condenado à espera. Sério... compenetrado em pagar pelos pecados, fora julgado pela consciência que esmagava o pouco de lucidez que ainda restava. Não deixava a cadeira perder o balançar. A pele intacta! A carcaça firme, corpo petrificado, embora desabassem os órgãos, embora os ossos virassem pó. Jazia por dentro, mas não morria por fora! E por não morrer por fora, o pendular não cessaria jamais! Não morreria jamais por inteiro! Estava condenado à meia morte! Penitente, a balançar interminantemente!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Hoje o post não será escrito com palavras minhas, mas de outrem. Escolhi alguns poemas que li num site e gostei. Espero que gostem também. Bjos!


C. Almeida Stella

Teu beijo

Ontem,
Quando de mim te despediste,
Naquela sala do "chat",
E me mandaste um beijo,
Eu te perguntei:
- Onde?
Sem querer,
Satisfizeste o meu desejo,
Quando disseste:
- Na tua boca!
Fechei os olhos e imaginei
Tal e qual me falaste.
Bateu forte o coração.
Meu Deus, que coisa louca!
Até senti o gosto da tua boca,
Quando, na imaginação
Me beijaste....
Tua boca, eu nem sabia
Que era assim, tão macia.
E o teu beijo tão molhado,
Demorado,
Fez um estrago em mim.
Ocupou meu pensamento
E eu fiquei todo tempo
Querendo
Outro beijo assim!

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Martha Medeiros

Minha boca...

minha boca
é pouca
pro desejo
que anda à solta

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Virgínia Schall

Beijo

sua boca
uva rubra
roça meus lábios
e por segundos
somos murmúrios úmidos
seiva cósmica
de línguas
púrpuras

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Florbela Espanca

Horas rubras

Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas�

Ouço as olaias rindo desgrenhadas�
Tombam astros em fogo, astros dementes.
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas�

Os meus lábios são brancos como lagos�
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras�

Sou chama e neve branca misteriosa�
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!


domingo, 27 de setembro de 2009

Ontem, dia 26 de setembro, meu blog fez aniversário! 2 aninhos! Uhuuuul!!!
2 anos que escrevo minhas aflições, alegrias, tristezas, devaneios, raivas, pensamentos soltos, desejos nesse espaço. Já tive outros blogs e flogs, mas esse é especial. Esse tem o layout feito por mim, do meu jeitinho, esse tem os melhores comentários! Amo meu blog!^^
Bom, é isso, só queria postar comemorando o aniversario dele: parabéns, blog querido, hehe!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Às vezes, eu sinto falta da minha adolescência... Sinto falta de achar que era o fim do mundo eu gostar de algum menino da minha sala que não gostava de mim, adolescente exagera tudo e eu achava que esse era o maior problema do mundo. Claro que se apaixonar por alguém que não sente o mesmo por você dói e isso em qualquer idade, mas na adolescência, na minha adolescência, eu encarava isso como a pior coisa do mundo. E não é. Há tantas coisas ruins, tanta coisa que nos causa dor, se apaixonar dói, mas no fim das contas é bom, mesmo quando não correspondido. Bom, eu estou dizendo isso agora que não sou mais adolescente e nem estou apaixonada por ninguém, talvez seja por isso que é fácil dizer. Quando eu era adolescente, eu sempre estava apaixonada por alguém. Sempre!!! Como eu me apaixonava fácil! Era finalmente esquecer um pra eu logo gostar de outro. E um após o outro, sempre a mesma coisa: não me correspondiam. E eu sofria! Mas com o tempo eu fui aprendendo a não sofrer tanto assim e, aos poucos, eu fui aprendendo a desencanar rápido. Antes, eu ficava gostando da mesma pessoa por anos. Depois, só por alguns meses. Hoje, zero. Há dois anos que não me apaixono por ninguém. Apenas me sinto atraída. Não sei se é melhor assim. Talvez seja nessa fase na qual me encontro. Fase de descobertas, fase de me entender, estou focada em fim, focada em planos e indo atrás de objetivos, muitos que estavam esquecidos. Nessa fase, eu quero me amar, me curtir. Não há espaço pra uma paixão. E eu estou ok com isso. Mas sinto falta da adolescência, de quando eu escutava músicas e ficava na fossa. Claro que hj eu continuo ouvindo músicas e às vezes fico deprimida, pra baixo. Mas não por amor, paixão. Hoje, eu percebo a adolescência de outro modo. Na época, eu achava tudo tão sofrido. A vida era uma droga. Eu era infeliz. Confesso que a infelicidade persistiu um pouco depois da adolescência, mas de forma diferente. Eu era infeliz porque queria ser aceita na escola, queria que as pessoas gostassem de mim. E o pior, eu queria que os meninos me notassem, me achassem bonita. Mas eu sempre fui esquisita (pra não falar feia, hahaha). Era comum na escola a gente fazer enquetes, joguinhos, brincadeiras de "com quem vc ficaria na sala?" e era comum também dar nota pras pessoas, o critério? Beleza, claro! E eu sabia que os meninos me davam uma nota baixa ou simplesmente nem me colocavam na lista. E isso machucava. Isso era o fim do mundo pra mim. Hoje, eu acho isso uma grande baboseira. Uma idiotice, uma coisa superficial. Mas na época, não. Na época isso doía. Não que eu tenha curado meus problemas de auto-estima, pelo contrário, ela vive no fundo do poço, mas não tenho a mesma preocupação que eu tinha naquele tempo. Hoje, eu consigo me achar bonita, às vezes. Às vezes, não. Mas normal. Todo mundo tem um dia de querer passar longe do espelho pra não ter que encarar o reflexo. Se bem que qdo isso acontece comigo, é mais por não querer encarar quem eu sou do que simplesmente não gostar da imagem. Eu sinto saudades da adolescência por que os problemas de hoje parecem maiores do que os que eu tinha. Mas é bem verdade de que daqui a alguns anos eu vou pensar a mesma coisa sobre hoje, hehehe! O fato é que as fases da nossa vida são maravilhosas, mas só nos damos conta disso depois que passam. Eu, pelo menos, sou assim. Eu sinto uma saudade absurdaaaaa da minha infância!!! E tento recuperá-la a todo instante. Costumo dizer que sou uma criançona! Agora, sinto falta tb de ser adolescente. Nós sentimos falta do que um dia já fomos, mesmo qdo não gostávamos do que éramos. Tá, eu sou assim! Eu sinto falta de mim. Eu sempre estou sentindo falta. Sou uma pessoa extremamente nostálgica. Bom ter um blog pra desabafar isso, na adolescência eu escrevia em diários, hahaha! E sim, sinto falta disso! Aqui, escrevo pros outros lerem, no diário eu escrevia só pra mim. Eram os meus segredos! Hoje, guardo os meus segredos nos pensamentos, não os escrevo. Até tem uma vantagem nisso, não corro o risco de alguém pegar meus pensamentos e se trancar pra lê-los. Sim, acontecia isso na época dos diários. Lembro uma vez que eu achei que o mundo tinha desabado qdo meu irmão pegou meu diário e se trancou no banheiro pra ler. Eu fiz oooooooooo escândalo!!!!!!! Graças que minha mãe brigou com meu irmão e ele me devolveu o diário. Ia ser o fim da minha vida se ele lesse alguns segredos, hahaha! Hoje dou risada disso! Mas não podem ler o que escrevi mesmo. Eu ainda tenho alguns diários guardados. Todos devidamente escondidos e fechados com cadeado, hahaha!
Ah, sinto falta de quando escrevia cartinhas com declarações de amor, hahaha, sempre fui mto tímida, nunca que eu ia falar pessoalmente. Isso não mudou mto hj. Ao invés das cartinhas, hj tem e-mail, msn, hahahaha! Saudades de qdo eu colecionava papéis de carta. Saudades de qdo ia correndo contar pras amigas as alegrias e dores de ser adolescente. E elas passando pelo mesmo, claro! Saudades de ficar fazendo testes idiotas nas revistas mais idiotas ainda! Hahaha! Saudades de colecionar coisas dos ídolos. Tá, isso não mudou! Hahaha! Até hj tenho coisas guardadas e posters na parede e atrás da porta do quarto. É, certas coisas não mudam! Hahaha! Saudades de dormir na casa das amigas e confidenciar segredos.
Ah, mais uma coisa que não mudou: muitas e muitas vezes escrevi nos meus diários ao som de Backstreet Boys. E pasmem! Tô escrevendo agora ao som de Backstreet Boys! E as músicas daquela época, nem as recentes são, hahahaha! Aliás, foi isso que me motivou a escrever esse texto. Ouvir essas músicas me fez lembrar de muita coisa! Muita coisa mesmo! E deu saudades! E eu percebi que não era tão ruim assim ser adolescente! Era uma delícia, na verdade! Pena que só a distância temporal pra me fazer perceber isso! Mas talvez a graça seja essa: se naquela época eu tivesse essa percepção, hj eu não estaria aqui relembrando essas coisas, sentindo saudades e rindo de tanta coisa que na época me deixava triste. Talvez certas coisas sejam feitas para terem graça depois! A adolescência é uma dessas coisas. E tb serve pra gente tirar uma lição de que toda fase da nossa vida é boa, mesmo quando parece exatamente o contrário. Mesmo quando a gente tá sofrendo, mesmo quando a gente tá cheio de problemas, dúvidas, medos, aflições. Mesmo qdo parece que tudo tá dando errado. Mesmo qdo a gente não tem vontade de sair da cama (e eu sempre não tenho vontade de sair da cama, haha). Na adolescência, eu era uma baita de uma pessimista. Nunca que iria achar que a vida é boa, hahaha! Na verdade, eu queria era morrer naquela época. Adolescentes... sempre tão trágicos! Hahaha! Tá, até hj eu tenho os meus dias de achar tudo uma droga, uma merda e que o mundo podia explodir. E sim, eu reclamo mto da vida. Demais, até! E mtas vezes fico deprimida! E mtas vezes escrevo textos tristes. Mas hj, minha percepção das coisas é diferente. Minha tristeza não é a mesma. E eu não tenho aquele vazio constante que eu tinha. Não que às vezes eu não me sinta vazia... muitas vezes o vazio chega a me sufocar. Mas hj, hj, eu consigo sentir tudo de uma outra forma. De uma maneira que me empurra pra frente. Hj eu estou viva. Eu já estive morta! E é bom estar viva até qdo isso dói! E é bom sentir saudades de mim, saudades de fases, saudades do que eu já fui! E sei que vou sentir saudades do que sou agora, mesmo que agora eu sinta vontade de não ser eu, de não ser eu dessa forma que estou sendo eu! Confuso, mas é isso! A vida é assim, a gente erra, a gente acerta, a gente ri, a gente chora, a gente sofre, a gente acha que o mundo deve explodir, a gente acha o mundo um lugar legal, a gente ama, a gente se apaixona, outras vezes não, a gente muda, a gente não muda... essa é a graça! ^^

domingo, 20 de setembro de 2009

No silêncio da noite, ela se perguntava o que ela estava fazendo errado. Sim, pois estava errado. Certo não estava, afinal, se estivesse, as coisas seriam de outro modo. Ela se sentiria feliz. Mas realmente feliz e não a felicidade superficial que ela sabe que é a única felicidade que sente. Porém, infeliz ela também não é, embora já tenha sido. Como se chama esse meio termo entre infelicidade e felicidade? Tem nome isso? Vida? Talvez. Ser infeliz é característica de quem não vive... sim, quando ela não vivia ela era infeliz, agora ela vive e já não é infeliz, porém também não é feliz, plenamente feliz. Ser feliz é para os mortos. E não, morrer não é a mesma coisa de não viver que eu disse agora pouco. Morrer, você morre e pronto. Estar morto em vida é outra história... Quando ela era infeliz, ela estava morta em vida. Agora ela está viva em vida. Bom. Pelo menos, é o que ela pensa. Talvez o meio termo seja o melhor mesmo... talvez não.. quem sabe... Ninguém sabe essas coisas... Viver é isso, é não saber das coisas e mesmo assim seguir em frente. Talvez essa seja a graça, sei lá. Ela vai vivendo, seguindo a vida... mas ela pensa que está fazendo tudo errado. E, de fato, está. Mas o que é certo fazer? Está aí outra pergunta sem resposta. Talvez o errado seja o certo algum dia e ela só não saiba disso ainda... Talvez ela se sentir um peixe fora d'água seja porque o mundo é todo torto e ela não saiba como se encaixar nele... talvez ela consiga se encaixar um dia... ou não... quem sabe seja melhor não se encaixar mesmo... mundo besta esse... mas os que não se encaixam têm um triste destino, mas talvez o mais sincero destino: a solidão. É, ela é solitária. E tem a sua própria bolha... Menina, fique na sua bolha! Ela te pertence, nela você se encaixa! E quer saber, doce menina, não é você quem tem que tentar se encaixar nesse mundo não... é ele quem tem que se encaixar! E se ele não se encaixa, então que continue torto e besta, você não precisa fazer parte dele, pelo menos, não da forma que ele reservou pra você, você molda sua própria forma. Menina, tire os cabelos do rosto, não tape a face rubra, não esconda os olhos cansados... por que sentir vergonha? Por que tanto medo? Por que tanta fragilidade? Em sua bolha não há o que temer! Menina, doce menina, já é uma mulher, só não sabe disso. Mas não tem problema, pode continuar sendo menina! Só não tema, seja forte e defenda a sua bolha, a proteja, ela é sua fortaleza e ninguém, ninguém, menina, vai destrui-la! Só quem pode é você mesma, mas você não fará isso, menina. Destruir sua bolha é destruir você mesma! Não faça isso nunca! Nem quando o coração apertar e o vazio te deixar sem ar! Nem quando a dor te corroer! Não sucumba a ela! Seja forte! Menina, você só tem a você mesma e é a pessoa mais valiosa, só você sabe de você mesma, só você pode ser você e mais ninguém. Quando os outros zombarem de ti é porque não sabem o quão valiosa você é e porque eles próprios já perderam a valiosidade que tinham! Não valem a pena... Algumas pessoas simplesmente não valem a pena! Nunca se esqueça disso! Eu te amo, menina!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Voltando a minha fase introspectiva, fase de ficar na minha, fase de poucos amigos, fase de preferir ficar em casa vendo filmes do que sair (e olha que eu adoro sair). Estou tomando decisões importantes na minha vida, eu estou querendo mudar minha vida, mudar velhos hábitos, ainda não sei mto bem como fazer isso, não é fácil mudar certas coisas, depois que a gente se acomoda, é mto difícil se levantar e tomar um novo rumo, mas a gente só começa a caminhar dando o primeiro passo, certo? Então, querer mudar e, pelo menos, pensar nisso já é o primeiro passo, aos poucos, vou caminhar, mas não tenho pressa, já dizia o ditado: "devagar se vai ao longe". Uma mudança eu já comecei, menos mal, agora faltam tantas outras. Minha saúde cada vez está mais debilitada e eu preciso tomar providências, preciso colocar na minha cabeça que certas coisas me fazem mal e mudar isso. Não quero me tornar uma pessoa super saudável, não tenho tamanha pretensão, hehe, mas quero poder me sentir um pouco melhor, eu vivo passando mal, me sentindo fraca, cansada, sem disposição, se eu conseguisse melhorar um pouco isso, já seria ótimo! Gostaria de poder acordar sem me sentir enjoada ou com tontura, sentir disposição e energia pra fazer as coisas. Meu corpo não aguenta uma porção de coisas, preciso fortalecê-lo! Estou escrevendo tudo isso aqui que é pra ver se eu crio vergonha nessa cara pra fazer o que tenho pensado a respeito do assunto, só pensar não faz eu sair do lugar né! Mas td bem, como eu disse, não tenho pressa, td ao seu tempo, aos poucos vou buscar motivação pra ir fazendo as mudanças necessárias! Mudança radical tb não seria uma boa né, melhor mesmo ir no meu ritmo. Eu estou me tornando uma pessoa mais decidida, mais determinada a buscar o que eu quero. É isso aí, garota! Hehehehe!

sábado, 29 de agosto de 2009

O que fazer pra curar um aperto no peito?
Álcool?
Não, meu corpo rejeita.
Livros de auto-ajuda?
Não, minha mente rejeita. Nem que o que esteja escrito seja verdadeiro e faça algum sentido, minha mente não aceita.
Filmes? Música? Poesia? Amigos? Família?
Não, geralmente só aumentam o aperto. Isso qdo não são os causadores do aperto (e são, na maioria das vezes).
Um tiro na cabeça?
Depende... na cabeça de quem?
Na minha? Causaria aperto no peito dos outros.
De outra pessoa? Não sei como isso diminuiria o meu aperto, mesmo que a pessoa fosse a causadora.
Cigarro? Drogas?
Não. Aumentaria o aperto, sabe como é qdo sentimos culpa.
Chocolate?
Hum... um brigadeiro não seria mau. Mas provavelmente o aperto voltaria assim que eu terminasse de comer. Então tb não.
Sexo?
E desde qdo sexo acaba com aperto no peito? Sexo aliviaria outras outras... e eu sou virgem (vai ver por isso do aperto, hahahaha, estou apenas brincando) e pretendo continuar assim por um tempo ainda. Sabe como é, pessoa com problema de intimidade e cheia de complexos é dose!!!
Talvez o humor ajude a aliviar aperto! Blá... acho que tb não!
Desisto, não sei o que faz sumir com aperto no peito! Ah, sei sim, o tempo. Mas não tem outro remédio? Desse eu já tô cansada!
Dormir?
É, dormir, pra quem tem sono, é uma boa! Pros insones é completamente ineficaz. =/ Aliás, aperto no peito pra quem tem dificuldade pra dormir só piora tudo! Nem era pra eu estar acordada ainda escrevendo tudo isso. E pq eu tô escrevendo? Pra tentar arrumar uma cura pra aperto no peito! Como não tô conseguindo, isso responde a outra pergunta: Não, escrever tb não cura aperto!
O que eu faço?
Me descabelo? Grito? Bato a cabeça na parede? Saio correndo por aí sem rumo? Xingo todo mundo? Abraço todo mundo? Beijo todo mundo? Chuto todo mundo? Compro um cachorro? Troco as lâmpadas? Subo e desço a escada inúmeas vezes? Conto os degraus? Compro uma roupa nova? Duas roupas novas? Três roupas novas? Quatro roupas novas e um tênis novo? Leio um gibi? Um livro? Bula de remédio? Manual de aparelho eletrônico? Não leio nada e assisto tv? Passo trote? Abro a geladeira? Fecho a geladeira? Como tudo o que tem na geladeira? Mando sms no celular? Jogo Paciência e afins? Twitto? Falo sozinha? Danço na frente do espelho? Tomo um banho? Vejo vídeos no YouTube? Pinto um quadro? Ligo pra minha psicóloga? Planto flores? Peço pizza? Vou à praia? O que eu faço? Encho a paciência de todo mundo com trocentas perguntas? Sento e choro? Deito e rolo? Levanto? Me lamento? Acendo a luz? Dou risada? Subo num palco? Interpreto? Fico na coxia? Canto? Ignoro o aperto?
Hum... acho que o aperto sempre existiu e nunca deixará de existir, ele apenas afrouxa às vezes que é pra gente sentir saudades dele! Precisamos dele, por isso sobrevivemos! Então, aperto, faça bom proveito do meu peito, ele é seu!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pq é tão difícil de entender os próprios sentimentos? Ou não é difícil e eu que sou confusa mesmo? Uma hora eu quero uma coisa, depois não quero mais, depois quero de novo, mas não da mesma maneira, outras vezes não sei o que quero, tá, mtas vezes eu não sei o que quero, hehe! Ou melhor, eu sei o que eu quero, porém a maneira que eu quero é quase impossível, é uma maneira idealizada, só possível no plano da imaginação, eu sou uma pessoa utópica. Eu sempre quero o que não posso ter, qdo tenho, perde a graça. Parece que eu tenho que ficar sempre desejando, sofrendo, tentando alcançar o inatingível. Por isso o layout do meu blog tem essa figura, tô sempre tentando alcançar algo, mas eu não posso alcançá-lo, eu gosto mesmo é de ficar no caminho, imaginando como seria ter, só imaginando. Eu fui feita pra sonhar. E pra estar sempre insatisfeita. Mas aí todo ser humano é. Somos seres racionais e infelizes. Solitários ao extremo. Engraçado pensar que o ser humano pode pensar, pode falar, desenvolve redes de comunicação, transpassa fronteiras, tá sempre em contato com outros seres humanos, aos montes, e é tão solitário. Eu, pelo menos, sou! E assim vou ser até o fim! É triste isso? Talvez. Mas o que seria de nós sem a tristeza? Ela é necessária. Mas está td bem, não tem problema em ser assim. Vou dormir e continuar sonhando com td aquilo que não posso ter e que nem devo ter!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Eu não sei o que escrever. Milhões de coisas passam pela minha cabeça, milhares de sentimentos que se fundem, confundem e aí eu me pergunto sobre o que escrever. Eu não sei. Ok, então vamos escrever sobre não saber o que escrever! Tem coisas que não valem a pena ser compartilhadas! Por isso me calo! Tem coisas que valem mto a pena ser compartilhadas, mas sabe qdo falta a vontade de dizê-las? Pois é, tô assim! Vai ver que por isso tenho usado o Twitter, lá eu escrevo em 140 caracteres e pronto, mando umas mensagens e pronto, supro a necessidade de escrever e compartilhar algo. Às vezes, a vontade de escrever no blog é maior, mas aí eu não sei o que escrever, mas nem por isso deixo de sentir vontade de escrever. E aí, como faz? Ficar aqui escrevendo todas essas coisas? É! Mas a minha vontade é de escrever algo poético, lírico, onírico, mas como não estou conseguindo decifrar o que a minha vontade exatamente quer transmitir, eu empaco e não escrevo. Gente, como é ruim sentir vontade de colocar algo pra fora e não conseguir e nem ao menos entender essa vontade! Tem algo pulsando aqui dentro (fora o coração, hehehe). Tem algo querendo sair! Querendo ser eliminado, expurgado, ejaculado! Tem algo inquieto, trêmulo, saltitante desejando ser nomeado, classificado, louco por uma definição, um entendimento, um conceito, louco pra ser escrito, ou melhor, berrado para o mundo! Mas afinal, o que é esse "algo"? Talvez eu saiba! Mas só talvez. Talvez seja como um combustível da vida, isso se não for a própria vida pulsando. Bonito isso: "a vida pulsando"... Mas será que é isso? E se for o contrário? E se for a morte pulsando? E se essa inquietação toda for a morte que vai comendo tudo por dentro, corroendo, tremulando? E se for a morte que faz tudo parecer tão vivo? Acho que é isso mesmo! Estamos sempre na iminência de morrer e sabemos que estamos vivos porque... oras... porque ainda não morremos! Porque ainda estamos aqui! E se for isso que fica pulsando? "Você ainda está vivo! Mas até qdo? Até qdo? Até qdo? Até qdo?... " Essa espera pela morte nos faz vivos. Gente, tô divagando, eu sei. Mas é que a inquietação não passa! Vida e morte coexistem... e é esse paradoxo que inquieta! Aliás, todos os paradoxos contidos em mim inquietam-me! EU sou um paradoxo, já escrevi isso outras vezes. Vcs sabem como é difícil ser um paradoxo? Acho que sabem! Ontem, na aula, o professor falou sobre o paradoxo não ter uma explicação, essa idéia de coisas contrárias coexistindo é bem confuso! Não acham? Sei que acham! Essas idéias opostas se anulam, aí vc cai numa crise existencialista fudida: "ah-rá, ok, eu sou uma anulação, entendi a piada, bem engraçada por sinal ¬¬". Eu sou um pontinho endoidecido, insano, pulsando sem parar nesse mundo. E apesar desse pontinho não parar quieto, é só um pontinho. Ínfimo! Desprezível! Um nada! Ok, aí vc vai me dizer que depende do referencial! Comparado com o quê? Um pontinho comparado com um outro pontinho, só que menor, não é tão desprezível assim. Um pontinho comparado com um pontão, já é insignificante. Afinal, eu sou um pontinho ou um pontão? Os dois! E bingoooo!!! Olha a anulação de novo, hahaha! Tá, aí vc me diz que não necessariamente um anula o outro! Tá, aí eu vou concordar, maaaaaas ser uma coisa e ser outra dependendo do ponto de vista é confuso! Eu sou isso, nessa circunstância! Eu sou aquilo, naquela circunstância! Eu só posso ser em circunstâncias! Eu não posso simplesmente ser? Alguém aí tá acompanhando meu raciocínio ou tá me achando uma louca patética? Hahahahaha! Às vezes cansa pensar, sabia? Vcs sabem! Como seria se eu pudesse ficar sem pensar? Ok, não me parece mto inteligente querer pensar sobre não pensar! Se bem que tem umas pessoas que não pensam! Quer dizer, pensam sobre as mesmas coisas, as mesmas fórmulas prontas e só repetem como papagaios. Ok, até os papagaios pensam mais que essas pessoas! E papagaios não são racionais, pra vc ver como essas pessoas são! Hahahaha! Só sabem repetir suas ideias prontas, quadradas, enlatadas sobre o que é justo ou não! Eu não sei se lamento ou se dou risada! Não que eu saiba mto sobre justiça, mas pelo menos, eu tenho pensado bastante sobre, e eu sei o qto minha forma de ver o mundo já mudou, justamente por sempre estar pensando e percebendo coisas novas. Não fico só como um robozinho repetindo as coisas. Tô falando sobre isso pq ultimamente algumas pessoas têm me tirado do sério! A maior parte delas é do teatro! Lugar onde as pessoas deveriam ser mais abertas, lugar onde deveriam exercitar o pensamento, o conhecimento e não repetir suas formulinhas ridículas! E qdo o assunto é sobre dinheiro então, pelo amor, sai de perto!!! Cada coisa que eu escuto!!! E sabe o que eu percebi? Que as pessoas que menos têm são as que mais dão e fazem pelos outros! Enquanto as que tem, ficam na sua zoninha de conforto, fazendo tudo pela lei do mínimo esforço!!! Eu não sou contra o conforto, pelo contrário, e tb acho uó tudo ser com sacrifício nessa vida, hahaha, mas é que é foda fazer teatro com gente que se diz engajada querendo ter o mínimo esforço e pensando no próprio rabo antes de pensar no coletivo e o que é pior, o papo delas é pelo coletivo. É, a hipocrisia reina, meus caros! Isso me tiraaaaaaaa do sério! Me irrita, me deixa irada! Acho que deu pra vcs perceberem! Hehe! Mas td bem, se na escola de teatro eu vou ter que fazer parte de grupos onde a maioria é essa aí que não quer esforço, então vamos lá, vou fazer a minha parte! Eu tenho certeza que a peça desse semestre vai ficar ótima, até pq o diretor é excepcional e o grupo tá com vontade de fazer a peça, mas qdo se trata de pensar, xiii, sai de perto que a maior parte ali não pensa! Tanto não pensa que se algum deles ler meu blog, não vai entender o que eu disse, vai interpretar errado e ainda vai achar que estou bombardeando e ofendendo gratuitamente! Hahaha! É, gente, eu adorooo partir pro pessoal e ofender as pessoas a torto e a direito! ¬¬ Xi, será que entendem ironia? Ops, fiz de novo, hahaha!
Desviei o assunto do post, mas sabe que falar tudo isso me ajudou? Não que a inquietação tenha parado, mas um pedacinho dela tá menos agitado agora, mas só um pedacinho, hehehe!
Ah, e quer saber de uma coisa? O blog é meu e eu falo o que eu quiser, nem que seja um monte de baboseiras, até pq, lê quem quer, não coloco um revólver na cabeça de ninguém e obrigo a ler. Portanto, se alguém leu e não gostou, F O D A - S E!!! Fecha a página e seja feliz! E se alguém gostou, ótimo, tb pode fechar a página e ser feliz! ^^ Hahaha! Mas se quiser comentar, fique à vontade! Se quiser me xingar, fique à vontade tb. Mas aviso que vou deletar, afinal, eu tb ficarei à vontade pra fazer o que quiser! Gente, eu adorooo qdo eu aperto o botão do "foda-se!", não é sempre que isso acontece e qdo acontece eu acho o máximo, hahahahaha!
É, pra quem não sabia o que escrever, o post já tá gigante, adoroooo, hahahahaha!
Bjokas, meus queridos!

domingo, 9 de agosto de 2009

Ela era surda! Por opção! Assim não precisava escutar o bla, bla, bla do mundo.
"E pra escutar os sons da natureza, os belos e puros sons, a música?" Pra isso ela tinha o coração. E bastava!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Oi!
Hj vou postar uma poesia minha que ainda não tinha postado nesse blog, espero que gostem!
Bjokas!


O vento e a folha...


O vento varre a folha...

A folha voa ao vento...



O vento rodopia a folha...

A folha dança com o vento...



O vento abraça a folha...

A folha beija o vento...



O vento,sem querer,despedaça a folha...

A folha,em pedaços,se despede do vento...



A folha,no chão,desfolhada...

O vento,sem folha,desesperançado...



Raquel Zichelle

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ela só queria olhar as estrelas e ter certeza de que tudo ficaria bem... mas ela não sabia. Talvez um dia ela se transforme numa dessas estrelas... Sozinha entre bilhões! Luzindo, majestosa, brilhando o passado triste, o que outrora foi e que hoje nem existe mais, apenas a luz que ainda vive... nos meus olhos, nos seus! Eu só queria olhar as estrelas... só queria olhar as estrelas e saber que vai ficar tudo bem, mas eu não sei... eu apenas não sei...

domingo, 5 de julho de 2009

Oi!
Alguns textos meus ainda não foram publicados aqui, resolvi resgatá-los de outros blogs e postá-los neste! Quem não conhece, espero que goste e quem já conhece, sinta-se à vontade para relê-los.
Hj postarei um dos textos que mais gosto, se chama Clara e escrevi dia nove de novembro de dois mil e sete!

P.S.: naquela época, eu ainda escrevia sem dar espaço depois da pontuação e peço desculpas, pois não vou dar os espaços agora, hehe!


Clara

Clara estava deitada debaixo duma árvore.O dia estava quente,agradável.Algumas folhas tecidas com as flores a cercavam.Usava um vestido leve,branco.No cabelo,uma linda rosa fora colocada sobre o grampo que prendia os lindos cachos dourados.Estava descalça...gostava de sentir a grama tocar seus pés.Seu semblante era tranqüilo,estava em paz...e feliz!Observava tudo ao seu redor com satisfação,tudo em perfeita harmonia.Logo,viu uma intrigante borboleta pousar sobre a grama.Depois,com a leveza típica das borboletas,levantou vôo e começou a rodear Clara.Parecia que a estava chamando,querendo lhe dizer algo.Não demorou muito para Clara ter a mesma sensação.Pôs-se em pé!A borboleta,satisfeita,saiu voando,formando um caminho no ar e Clara a seguia.Estava agora maravilhada,hipnotizada pela leveza do vôo da borboleta.A menina esticava o braço para tentar pegá-la,mas era inútil.A borboleta não era real.Era feita de sonho.E se desfez assim que Clara se deu conta.Mas antes que pudesse esboçar algum sinal de tristeza,surgiu uma pequena nuvem rosa,parecia um algodão doce.Rapidamente,Clara se encantou.Ficou olhando fixamente para a nuvenzinha.Os olhos cresciam e brilhavam enfeitiçados.Nem percebeu a imensa rede que se aproximava.Se assustou quando a rede engoliu a nuvem e saiu em disparada.Sem pensar,saiu correndo atrás.E quando perdeu o fôlego,se desesperou.Para onde teriam levado a nuvenzinha?Já perdera a borboleta,não podia deixar que acontecesse o mesmo com a nuvem rosa.Seria ela feita de sonho também?Não podia acreditar nisso,caso contrário,a nuvem também sumiria.Preferiu acreditar que era feita de algodão doce mesmo.Sentiu gotas d'água molharem seu rosto,imediatamente olhou para o céu e para sua surpresa,lá estava a nuvem,presa onde era seu lugar.Clara se sentiu triste.As gotas eram lágrimas.A nuvem estava tão distante.Não podia tocá-la.Não podia senti-la entre seus dedos.Por mais que pulasse,nunca a alcançaria.E doía em seu coração ver a nuvem presa,chorando!Queria libertá-la!Fechou os olhos bem apertados,passou a acreditar que a nuvem era feita de sonho.Abriu os olhos lentamente,não sentia mais as gotas,a nuvem tinha se desfeito.Clara permaneceu alí,olhando fixamente o céu que agora parecia descer.Surgiu no céu um pequeno ponto luminoso.Pensou ser uma estrela.Mas conforme o céu ia descendo,a luz ia ficando maior e mais intensa,não se tratava de uma estrela.O que seria?A luz cada vez mais forte,agora a cegava.Clara estava deitada sobre a cama.Os lençóis brancos.Ao seu lado,outras camas iguais.Do quarto,podia-se ouvir o movimento nos corredores.O entra e sai de gente.A menina vestia uma camisola.Os cabelos ondulados,sem vida.O rosto pálido,o corpo estirado na cama,sem força.Em seu sangue,o soro!Seus olhos espelhavam desalento.Já nem sabia mais quanto tempo estava naquela cama.Só conseguia pensar na borboleta e na nuvem rosa.Pensava nelas todos os dias.Sentia as gotas escorrerem pelo seu rosto e via a borboleta se desfazer,mais uma vez e outra...e outra.Era assim que contava o tempo.Até que a borboleta não se desfez mais e as gotas cessaram!Os lençóis brancos estirados!A cama vazia!



(Raquel Zichelle, 09/11/2007)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ALGUMAS VOZES...





Deitou-se no chão gelado. Nua. Precisava sentir o corpo vivo. Pediu que cobrissem seu corpo com rosas vermelhas e que os espinhos fossem penetrados em sua pele. No peito, cravou uma estaca. Algumas rosas mergulhavam no sangue... se confundiam no vermelho vivo. Vivo. O momento que antecede a morte é onde o corpo encontra-se verdadeiramente vivo! Só ali, naquele exato momento; preciso! Um suspiro e fim! A vida de forma plena só é possível em alguns segundos... não vivemos, existimos e existir não é mais do que viver...





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Apenas por agora... diga que nunca me amou. Eu te amo. Mas não me ame. Não você... não agora! Seu amor não enche-me, não me completa, o que eu preciso é da falta! Da falta de amor! Não me ame! Em desespero, peço que vire as costas, dê boa noite e saia! Pra sempre! Vai embora! Em segredo, torço para que fique! Mas se ficar, não me ame! E se for, não volte! Mas nunca, nunca me esqueça!





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O único beijo que eu tive foi de uma sacola que o vento trouxe de encontro ao meu rosto na rua.



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Encontrei você sentada num banco de praça, devorando um sonho de padaria, lambendo o creme que se atrevera a escorrer pelo canto dos lábios. Sua doçura ao comer o sonho encheu-me de alegria. Devorar sonhos é como voar!



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Eu descobri o céu. E as estrelas e a noite. Eu descobri a chuva. As nuvens e o sol. Eu descobri a lua. E suas fases. E até mesmo seu lado escuro que não podemos ver, mas eu posso! Eu posso tudo! Posso até voar! Eu descobri o sorriso. E o choro. Descobri o abraço. O tapa. A dor. E a alegria. Eu descobri que sou infinitamente maior do que eu mesma. Eu descobri que basta eu fechar os olhos pra tudo mudar! Eu descobri que pra ser feliz, basta sonhar! E descobri que pra sonhar não precisa dormir! Mas que dormir é bom! Descobri que acordar nem sempre é bom! Descobri que o amor é simples! E que eu complico ele! Descobri que o ser humano complica tudo! E descobri que eu não sou um ser humano. Pra que classificar o "ser"? Eu sou e ponto. Um dia, eu fui. No outro, eu serei. E no outro, eu não serei mais. Descobri que antes de mim o mundo já era mundo. E que depois de mim, o mundo ainda será mundo. Descobri que apesar de ter um tempo certo nesse mundo, eu sou atemporal. Minha alma é. Descobri que minha alma é aquilo que eu quero que ela seja. Descobri o vento! Descobri o vento nos cabelos! No rosto! Descobri a vida! A sensação incompleta de viver! Descobri uma porção de coisas. Descobri que descobrir é bom! Descobri a escrita! E depois disso, o tempo parou de passar!


terça-feira, 9 de junho de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

E viva a hipocrisia!!!
Obrigada por tornar o relacionamento humano suportável. Agradeço tb o seu companheiro, o cinismo!
Belo par!
Um brinde ao casal! Meus sinceros agradecimentos para essa dupla que sustenta a vida em sociedade; sem vcs, o que seria de nós, pobres mortais?

domingo, 10 de maio de 2009

Por tanto tempo, a menina sentada na janela espera...
Lá fora, outono. Folhas no jardim e um balanço que o vento fresco empurra de leve. Ninguém. Algumas folhas ousam e rodopiam pela grama... e o balanço no seu pendular lento e persistente. Ninguém. Na janela, a menina espera... O relógio da sala badala anunciando um tempo... qualquer tempo... De vez em quando, um saco plástico voa pelo jardim... Em outros momentos, algum papel de bala se atreve e passa por ali também. É tudo tão calmo e harmônico no jardim. Música. O balanço e o rodopio das folhas se confundem com o badalar do relógio. É a cena de um musical sem música. Mas tem algo descompassado no meio de toda essa harmonia. Sim. As batidas do coração da menina que espera na janela não se encaixam na cena... Batidas rápidas, curtas! A menina sabe que está fora de lugar... ela sabe! "Talvez se meu coração parar de bater, a cena possa voltar ao seu compasso lento e calmo".
A menina vai até o jardim, senta no balanço, baixinho pronuncia algumas palavras soltas e espera... Lentamente, o coração da menina diminui seu ritmo... "Vai parar de bater logo"...
Dentro da casa, espalhados, pelo chão da sala, comprimidos... o frasco, centímetros dalí...
Lá fora, as folhas continuam a rodopiar... a menina, imóvel, encostada na corrente do balanço que pendula devagar... Agora sim... Agora sim a cena está como devia. O silêncio agora é harmônico em sua plenitude!
O espetáculo segue por toda a tarde, até que o cair da noite fecha as cortinas. Ninguém.

domingo, 29 de março de 2009

Eu estou cansada! É mais um cansaço psicológico do que físico. Bom, na verdade, o psicológico reflete no físico, então é isso: estou cansada! Física e psicologicamente! Cansada do quê? Vcs devem estar se perguntando. Eu respondo. Cansada das relações humanas e como estas relações são desenvolvidas. Ora, o que rege essas relações é a hipocrisia. A hipocrisia move o mundo! Só é possível estabelecer relações amigáveis e "saudáveis" com as pessoas pq somos hipócritas! Se não fossemos, essas relações seriam insustentáveis! Ok, cheguei a um ponto: a hipocrisia está na base de nossas relações, ela quem nos permite viver em sociedade, portanto, ela é fundamental, necessária e é intrínseca ao homem. Até aí, ok! Porém, o que fazer quando essa mesma base que nos sustenta começa a ruir? O que fazer qdo a hipocrisia começa a cansar? Eu preciso dela pra viver em sociedade, bom, pra viver bem em sociedade, pelo menos. Porém, apesar dela ser a nossa base, nós tentamos mascará-la!
Ninguém quer que a sua hipocrisia venha à tona, ela está bem enquanto estiver lá na base, mas que não se atreva a aparecer! E qdo aparece, precisamos escondê-la! Mas pq? Pq mascarar isso? Pq é feio admitir que sem ela não nos suportaríamos? Esse sistema está falido! Eu estou presa a ele, porém, ele não me satisfaz mais. E agora? Abandonar a hipocrisia não me parece viável! Ok! Então continuarei hipócrita! Porém, o conflito agora está em esconder versus escancarar a hipocrisia! Esconder me deixa insatisfeita, mas escancarar também não me parece possível, pelo menos, não agora! Estou presa! Ahá! Cheguei no cerne do problema! Estar presa me deixa cansada! A hipocrisia move tudo, porém, eu me encontro presa! E se a hipocrisia é intrínseca a mim, eu não deveria estar insatisfeita! Então, talvez ela não seja intrínseca ao ser humano, mas foi condicionada a ser natural. Mas se não é natural do ser humano, então podemos mudar a nossa base. Ok, vamos pensar. Se a hipocrisia não precisa ser a nossa base, o que poderia entrar no lugar? O que poderia tornar a vida em sociedade suportável? Não consigo responder essa pergunta e o fato de não conseguir me incomoda, faz parecer que a hipocrisia realmente É a nossa base e mais nenhuma outra! Mas pode ser que seja um problema meu! EU não consigo responder, o que não significa que ninguém possa! Mas quem tem a resposta? Há uma resposta? O problema é mais profundo do que parece e, ao tentar mergulhar nele, eu me perco! Perder-me cansa! Tentar encontrar respostas cansa! Mas ficar só nas perguntas, cansa igualmente! Ignorar tudo e tentar ficar alheia a isso também cansa! Então é isso: pensar nessa questão cansa, mas não pensar tb cansa! Não há uma saída! Ok, sinto-me num labirinto sem saída! Havia uma pela qual entrei, mas uma vez dentro, impossível de sair! Como se alguém tivesse fechado a única saída! O que eu faço agora? O que me resta? Angustiar-me? Enlouquecer-me? Enlouqueço!

quarta-feira, 4 de março de 2009

A tristeza, aos poucos, foi invadindo-lhe a alma.. comendo, pedaço por pedaço, a alegria que outrora inundara o seu ser... digerindo pedacinho por pedacinho, deliciando-se com a alegria que derretia em seus dentes... a tristeza mordia-lhe a calma, lambuzava-se com a alegria que esvaecia no céu da boca... a tristeza foi consumindo a alegria que existia nela... a tristeza consumiu, corroeu e corrompeu sua pele, sua carne, seu corpo, sua alma, até tomar-lhe por inteira! Lambeu os dedos para que não sobrasse vestígios daquilo que um dia fora alegria! Palitou os dentes, cuspiu a sobra! Estava então satisfeita! A tristeza agora era plena!



P.S.: só pra constar: o texto não é autobiográfico! ;)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A poça d'água não é só uma poça...apesar dessa palavra "poça" parecer reduzir o que a poça realmente é, a poça é muito mais do que o nome sugere o que a poça possa ser. A poça d'água é o mundo...o mundo inteiro dentro daquela pequena porção de água chamada poça. O mundo numa poça! Rá. Rá. É divertido! Mais divertido ainda é imaginar que a poça possa parecer um poço...um poço profundo, escuro, cheio de água. A poça é tão misteriosa quanto o poço, suponho. Eu vejo na poça a mesma melancolia, tristeza, nostalgia que a profundeza do poço me passa. O poço passa o mesmo que a poça possa passar! Quando eu vejo uma poça, no mesmo instante me tranporto pra outro lugar! Por isso a poça é mundo e o mundo é poço! Profundo, escuro! Nostálgico...melancólico...saudoso...Saudade! A poça me faz sentir saudade! Dentro da poça, posso ver um poço fundo, poço repleto de imagens, flashbacks de memórias que não são minhas! Saudades que não me pertencem...nunca estive lá! Nunca te vi! Mas está lá na poça, na superfície funda da poça! Poço! A poça é infinita! Na infinitude do poço eu me perco...é um caminho sem volta! Estou em todos os lugares que a minha saudade possa imaginar...as lembranças vagam no poço...Não posso sair de lá...não posso estar fora do poço, porque o poço é mundo e o mundo não é mais do que uma poça d'água!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Maintenant je suis triste...très triste...la mort est réellement imprévisible...complètement imprévue...mais, plus triste encore, c'est une mort bête...accidentel...une distraction...je pense que la mort n'est pas juste. C'est triste, très triste...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

É...é o que dizem: "já vale pela experiência". Minha vida vem sendo um laboratório e tudo o que acontece são experimentos e todas as informações e dados que colho me são úteis e aproveitáveis. Até aquilo que descarto me foi útil em algum momento. Acho que estou olhando pra minha vida de maneira mais responsável, quero dizer, de uma forma mais madura, não que eu seja madura, mas a forma de encarar as coisas está mudando, mesmo quando minhas ações não mudam, mas a forma que vejo as coisas mudou, hoje tenho mais noção do que está "errado", do que precisa ser melhorado, ajustado. Tudo tem sido um aprendizado. Isso é bom! :)
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Sorriso...está aí uma coisa que me chama atenção nas pessoas. Um sorriso bem dado é capaz de iluminar meu dia, de fazer meu coração disparar, de me fazer sorrir também, de, por um instante, fazer parecer que nada mais importa. Aviso: Sorria! Você está encantando alguém! :)
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Anos 90!!! Yeah!!! Essa semana a nostalgia está sendo tanta que não paro de ressuscitar coisas dos anos 90! Entre elas: clipes e músicas das minhas boybands preferidas: Backstreet Boys e Five! E por falar em Backstreet Boys, finalmente irei num show deles, que chegue dia 05 de março!!!! E por falar em show, terça agora tem show da Alanis! Oh, my god!!! Eu vou ver a minha deusa, minha musa! Se ansiedade matasse não estaria aqui agora escrevendo pra vocês, hehe!!! E por falar em ansiedade, sábado agora voltam as aulas do teatro, quem será que vai me dar aula? E o mais importante: qual será a peça que faremos??? Esse ano quero fazer coisas diferentes, vamos ver que pito toca! Minha nossa, não é porque eu estou nostálgica que eu preciso ressuscitar expressões antigas, hahahaha!!!

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Preciso falar: esse mês, dia 22, fez um ano que o Heath Ledger morreu e eu penso nele todos os dias! Incrível o carinho que tenho por ele e pelo trabalho dele e dói a sua perda, o foda é que dói muito! Não, eu não o conhecia, não era sua amiga, amante, parente! Mas sou uma fã, que apesar de anônima, admira o trabalho maravilhoso e brilhante deixado por ele e, por isso, sente por essa perda irreparável! Heath está ganhando vários prêmios póstumos, sinal de que seu talento está sendo reconhecido, ele se foi, mas seu trabalho permanecerá, suas interpretações belíssimas e intensas viverão eternamente! Heath Forever!!! Meu querido Ennis Del Mar me acompanhará sempre! Posso parecer piegas, mas não me importo! Não me canso nem nunca me cansarei de falar sobre essa pessoa marcante em minha vida. Sua atuação em Brokeback Mountain mudou minha vida! E a de muita gente! Eu sou grata a ele! "Heath, I swear..."










segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Cacete!
Quanto tempo eu não atualizava isso aqui! Confesso que tentei várias vezes, numa delas, até escrevi um texto gigantescooo, mas acabei não postando, agora já passou, assim como muitas coisas já passaram, então nem vou tentar escrever as coisas que aconteceram de dezembro pra cá.
2009 chegou e espero que muitas coisas boas aconteçam esse ano!
E vão acontecer! Terei peças pela frente, terei o show da minha deusa, musa inspiradora Alanis e espero ter mtos shows do Capital e espero que a facul seja legal, e que eu consiga um emprego bacana!
Leio os blogs de todos meus amigos, só não ando comentando mto por falta do que dizer, ando sem criatividade, mas eu leio tudo!
Estou escrevendo resenhas para um site, o que vai me render uma graninha, tenho que finalizar algumas resenhas hj, por isso, não me estenderei mais por aqui!
Bjokas!