sábado, 19 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
E agora eu não sei ser de outro jeito. Eu só sei encobrir quem eu sou.
Eu não aprendi a ser transparente, eu não aprendi a mostrar sentimentos, a ser direta.
Eu não sei olhar nos olhos. Eu não sei falar. Apenas balbucio algumas palavras.
Eu não aprendi a me relacionar. Eu não aprendi como me sentir a vontade e confortável na presença dos outros. E nem na minha...
Eu me escondi de mim.
Eu não aprendi a ser verdadeira. Eu não sei ser espontânea, autêntica. Eu não aprendi a improvisar. Eu só aprendi a fingir! E a fugir... de mim... dos outros!
Eu só aprendi o quão fácil é vestir máscaras e se perder com elas!
Eu não aprendi a ser errada, a ser imperfeita! Eu sou, mas não aprendi como ser! Mas aprendi como querer ser perfeita! Não aprendi a permitir ser, a errar, a viver! Eu não me permito!
Eu aprendi a mentir! E fiquei boa nisso!
E agora é tarde! Eu não sei ser de outro jeito!
(Madrugada do dia 04/10/2009)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
C. Almeida Stella
Teu beijo
Ontem,
Quando de mim te despediste,
Naquela sala do "chat",
E me mandaste um beijo,
Eu te perguntei:
- Onde?
Sem querer,
Satisfizeste o meu desejo,
Quando disseste:
- Na tua boca!
Fechei os olhos e imaginei
Tal e qual me falaste.
Bateu forte o coração.
Meu Deus, que coisa louca!
Até senti o gosto da tua boca,
Quando, na imaginação
Me beijaste....
Tua boca, eu nem sabia
Que era assim, tão macia.
E o teu beijo tão molhado,
Demorado,
Fez um estrago em mim.
Ocupou meu pensamento
E eu fiquei todo tempo
Querendo
Outro beijo assim!
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Martha Medeiros
Minha boca...
minha boca
é pouca
pro desejo
que anda à solta
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Virgínia Schall
Beijo
sua boca
uva rubra
roça meus lábios
e por segundos
somos murmúrios úmidos
seiva cósmica
de línguas
púrpuras
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Florbela Espanca
Horas rubras
Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas�
Ouço as olaias rindo desgrenhadas�
Tombam astros em fogo, astros dementes.
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas�
Os meus lábios são brancos como lagos�
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras�
Sou chama e neve branca misteriosa�
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
domingo, 27 de setembro de 2009
2 anos que escrevo minhas aflições, alegrias, tristezas, devaneios, raivas, pensamentos soltos, desejos nesse espaço. Já tive outros blogs e flogs, mas esse é especial. Esse tem o layout feito por mim, do meu jeitinho, esse tem os melhores comentários! Amo meu blog!^^
Bom, é isso, só queria postar comemorando o aniversario dele: parabéns, blog querido, hehe!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Ah, sinto falta de quando escrevia cartinhas com declarações de amor, hahaha, sempre fui mto tímida, nunca que eu ia falar pessoalmente. Isso não mudou mto hj. Ao invés das cartinhas, hj tem e-mail, msn, hahahaha! Saudades de qdo eu colecionava papéis de carta. Saudades de qdo ia correndo contar pras amigas as alegrias e dores de ser adolescente. E elas passando pelo mesmo, claro! Saudades de ficar fazendo testes idiotas nas revistas mais idiotas ainda! Hahaha! Saudades de colecionar coisas dos ídolos. Tá, isso não mudou! Hahaha! Até hj tenho coisas guardadas e posters na parede e atrás da porta do quarto. É, certas coisas não mudam! Hahaha! Saudades de dormir na casa das amigas e confidenciar segredos.
Ah, mais uma coisa que não mudou: muitas e muitas vezes escrevi nos meus diários ao som de Backstreet Boys. E pasmem! Tô escrevendo agora ao som de Backstreet Boys! E as músicas daquela época, nem as recentes são, hahahaha! Aliás, foi isso que me motivou a escrever esse texto. Ouvir essas músicas me fez lembrar de muita coisa! Muita coisa mesmo! E deu saudades! E eu percebi que não era tão ruim assim ser adolescente! Era uma delícia, na verdade! Pena que só a distância temporal pra me fazer perceber isso! Mas talvez a graça seja essa: se naquela época eu tivesse essa percepção, hj eu não estaria aqui relembrando essas coisas, sentindo saudades e rindo de tanta coisa que na época me deixava triste. Talvez certas coisas sejam feitas para terem graça depois! A adolescência é uma dessas coisas. E tb serve pra gente tirar uma lição de que toda fase da nossa vida é boa, mesmo quando parece exatamente o contrário. Mesmo quando a gente tá sofrendo, mesmo quando a gente tá cheio de problemas, dúvidas, medos, aflições. Mesmo qdo parece que tudo tá dando errado. Mesmo qdo a gente não tem vontade de sair da cama (e eu sempre não tenho vontade de sair da cama, haha). Na adolescência, eu era uma baita de uma pessimista. Nunca que iria achar que a vida é boa, hahaha! Na verdade, eu queria era morrer naquela época. Adolescentes... sempre tão trágicos! Hahaha! Tá, até hj eu tenho os meus dias de achar tudo uma droga, uma merda e que o mundo podia explodir. E sim, eu reclamo mto da vida. Demais, até! E mtas vezes fico deprimida! E mtas vezes escrevo textos tristes. Mas hj, minha percepção das coisas é diferente. Minha tristeza não é a mesma. E eu não tenho aquele vazio constante que eu tinha. Não que às vezes eu não me sinta vazia... muitas vezes o vazio chega a me sufocar. Mas hj, hj, eu consigo sentir tudo de uma outra forma. De uma maneira que me empurra pra frente. Hj eu estou viva. Eu já estive morta! E é bom estar viva até qdo isso dói! E é bom sentir saudades de mim, saudades de fases, saudades do que eu já fui! E sei que vou sentir saudades do que sou agora, mesmo que agora eu sinta vontade de não ser eu, de não ser eu dessa forma que estou sendo eu! Confuso, mas é isso! A vida é assim, a gente erra, a gente acerta, a gente ri, a gente chora, a gente sofre, a gente acha que o mundo deve explodir, a gente acha o mundo um lugar legal, a gente ama, a gente se apaixona, outras vezes não, a gente muda, a gente não muda... essa é a graça! ^^
domingo, 20 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Álcool?
Não, meu corpo rejeita.
Livros de auto-ajuda?
Não, minha mente rejeita. Nem que o que esteja escrito seja verdadeiro e faça algum sentido, minha mente não aceita.
Filmes? Música? Poesia? Amigos? Família?
Não, geralmente só aumentam o aperto. Isso qdo não são os causadores do aperto (e são, na maioria das vezes).
Um tiro na cabeça?
Depende... na cabeça de quem?
Na minha? Causaria aperto no peito dos outros.
De outra pessoa? Não sei como isso diminuiria o meu aperto, mesmo que a pessoa fosse a causadora.
Cigarro? Drogas?
Não. Aumentaria o aperto, sabe como é qdo sentimos culpa.
Chocolate?
Hum... um brigadeiro não seria mau. Mas provavelmente o aperto voltaria assim que eu terminasse de comer. Então tb não.
Sexo?
E desde qdo sexo acaba com aperto no peito? Sexo aliviaria outras outras... e eu sou virgem (vai ver por isso do aperto, hahahaha, estou apenas brincando) e pretendo continuar assim por um tempo ainda. Sabe como é, pessoa com problema de intimidade e cheia de complexos é dose!!!
Talvez o humor ajude a aliviar aperto! Blá... acho que tb não!
Desisto, não sei o que faz sumir com aperto no peito! Ah, sei sim, o tempo. Mas não tem outro remédio? Desse eu já tô cansada!
Dormir?
É, dormir, pra quem tem sono, é uma boa! Pros insones é completamente ineficaz. =/ Aliás, aperto no peito pra quem tem dificuldade pra dormir só piora tudo! Nem era pra eu estar acordada ainda escrevendo tudo isso. E pq eu tô escrevendo? Pra tentar arrumar uma cura pra aperto no peito! Como não tô conseguindo, isso responde a outra pergunta: Não, escrever tb não cura aperto!
O que eu faço?
Me descabelo? Grito? Bato a cabeça na parede? Saio correndo por aí sem rumo? Xingo todo mundo? Abraço todo mundo? Beijo todo mundo? Chuto todo mundo? Compro um cachorro? Troco as lâmpadas? Subo e desço a escada inúmeas vezes? Conto os degraus? Compro uma roupa nova? Duas roupas novas? Três roupas novas? Quatro roupas novas e um tênis novo? Leio um gibi? Um livro? Bula de remédio? Manual de aparelho eletrônico? Não leio nada e assisto tv? Passo trote? Abro a geladeira? Fecho a geladeira? Como tudo o que tem na geladeira? Mando sms no celular? Jogo Paciência e afins? Twitto? Falo sozinha? Danço na frente do espelho? Tomo um banho? Vejo vídeos no YouTube? Pinto um quadro? Ligo pra minha psicóloga? Planto flores? Peço pizza? Vou à praia? O que eu faço? Encho a paciência de todo mundo com trocentas perguntas? Sento e choro? Deito e rolo? Levanto? Me lamento? Acendo a luz? Dou risada? Subo num palco? Interpreto? Fico na coxia? Canto? Ignoro o aperto?
Hum... acho que o aperto sempre existiu e nunca deixará de existir, ele apenas afrouxa às vezes que é pra gente sentir saudades dele! Precisamos dele, por isso sobrevivemos! Então, aperto, faça bom proveito do meu peito, ele é seu!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Desviei o assunto do post, mas sabe que falar tudo isso me ajudou? Não que a inquietação tenha parado, mas um pedacinho dela tá menos agitado agora, mas só um pedacinho, hehehe!
Ah, e quer saber de uma coisa? O blog é meu e eu falo o que eu quiser, nem que seja um monte de baboseiras, até pq, lê quem quer, não coloco um revólver na cabeça de ninguém e obrigo a ler. Portanto, se alguém leu e não gostou, F O D A - S E!!! Fecha a página e seja feliz! E se alguém gostou, ótimo, tb pode fechar a página e ser feliz! ^^ Hahaha! Mas se quiser comentar, fique à vontade! Se quiser me xingar, fique à vontade tb. Mas aviso que vou deletar, afinal, eu tb ficarei à vontade pra fazer o que quiser! Gente, eu adorooo qdo eu aperto o botão do "foda-se!", não é sempre que isso acontece e qdo acontece eu acho o máximo, hahahahaha!
É, pra quem não sabia o que escrever, o post já tá gigante, adoroooo, hahahahaha!
Bjokas, meus queridos!
domingo, 9 de agosto de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Hj vou postar uma poesia minha que ainda não tinha postado nesse blog, espero que gostem!
Bjokas!
O vento e a folha...
O vento varre a folha...
A folha voa ao vento...
O vento rodopia a folha...
A folha dança com o vento...
O vento abraça a folha...
A folha beija o vento...
O vento,sem querer,despedaça a folha...
A folha,em pedaços,se despede do vento...
A folha,no chão,desfolhada...
O vento,sem folha,desesperançado...
Raquel Zichelle
quinta-feira, 23 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Alguns textos meus ainda não foram publicados aqui, resolvi resgatá-los de outros blogs e postá-los neste! Quem não conhece, espero que goste e quem já conhece, sinta-se à vontade para relê-los.
Hj postarei um dos textos que mais gosto, se chama Clara e escrevi dia nove de novembro de dois mil e sete!
P.S.: naquela época, eu ainda escrevia sem dar espaço depois da pontuação e peço desculpas, pois não vou dar os espaços agora, hehe!
Clara
Clara estava deitada debaixo duma árvore.O dia estava quente,agradável.Algumas folhas tecidas com as flores a cercavam.Usava um vestido leve,branco.No cabelo,uma linda rosa fora colocada sobre o grampo que prendia os lindos cachos dourados.Estava descalça...gostava de sentir a grama tocar seus pés.Seu semblante era tranqüilo,estava em paz...e feliz!Observava tudo ao seu redor com satisfação,tudo em perfeita harmonia.Logo,viu uma intrigante borboleta pousar sobre a grama.Depois,com a leveza típica das borboletas,levantou vôo e começou a rodear Clara.Parecia que a estava chamando,querendo lhe dizer algo.Não demorou muito para Clara ter a mesma sensação.Pôs-se em pé!A borboleta,satisfeita,saiu voando,formando um caminho no ar e Clara a seguia.Estava agora maravilhada,hipnotizada pela leveza do vôo da borboleta.A menina esticava o braço para tentar pegá-la,mas era inútil.A borboleta não era real.Era feita de sonho.E se desfez assim que Clara se deu conta.Mas antes que pudesse esboçar algum sinal de tristeza,surgiu uma pequena nuvem rosa,parecia um algodão doce.Rapidamente,Clara se encantou.Ficou olhando fixamente para a nuvenzinha.Os olhos cresciam e brilhavam enfeitiçados.Nem percebeu a imensa rede que se aproximava.Se assustou quando a rede engoliu a nuvem e saiu em disparada.Sem pensar,saiu correndo atrás.E quando perdeu o fôlego,se desesperou.Para onde teriam levado a nuvenzinha?Já perdera a borboleta,não podia deixar que acontecesse o mesmo com a nuvem rosa.Seria ela feita de sonho também?Não podia acreditar nisso,caso contrário,a nuvem também sumiria.Preferiu acreditar que era feita de algodão doce mesmo.Sentiu gotas d'água molharem seu rosto,imediatamente olhou para o céu e para sua surpresa,lá estava a nuvem,presa onde era seu lugar.Clara se sentiu triste.As gotas eram lágrimas.A nuvem estava tão distante.Não podia tocá-la.Não podia senti-la entre seus dedos.Por mais que pulasse,nunca a alcançaria.E doía em seu coração ver a nuvem presa,chorando!Queria libertá-la!Fechou os olhos bem apertados,passou a acreditar que a nuvem era feita de sonho.Abriu os olhos lentamente,não sentia mais as gotas,a nuvem tinha se desfeito.Clara permaneceu alí,olhando fixamente o céu que agora parecia descer.Surgiu no céu um pequeno ponto luminoso.Pensou ser uma estrela.Mas conforme o céu ia descendo,a luz ia ficando maior e mais intensa,não se tratava de uma estrela.O que seria?A luz cada vez mais forte,agora a cegava.Clara estava deitada sobre a cama.Os lençóis brancos.Ao seu lado,outras camas iguais.Do quarto,podia-se ouvir o movimento nos corredores.O entra e sai de gente.A menina vestia uma camisola.Os cabelos ondulados,sem vida.O rosto pálido,o corpo estirado na cama,sem força.Em seu sangue,o soro!Seus olhos espelhavam desalento.Já nem sabia mais quanto tempo estava naquela cama.Só conseguia pensar na borboleta e na nuvem rosa.Pensava nelas todos os dias.Sentia as gotas escorrerem pelo seu rosto e via a borboleta se desfazer,mais uma vez e outra...e outra.Era assim que contava o tempo.Até que a borboleta não se desfez mais e as gotas cessaram!Os lençóis brancos estirados!A cama vazia!
(Raquel Zichelle, 09/11/2007)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Deitou-se no chão gelado. Nua. Precisava sentir o corpo vivo. Pediu que cobrissem seu corpo com rosas vermelhas e que os espinhos fossem penetrados em sua pele. No peito, cravou uma estaca. Algumas rosas mergulhavam no sangue... se confundiam no vermelho vivo. Vivo. O momento que antecede a morte é onde o corpo encontra-se verdadeiramente vivo! Só ali, naquele exato momento; preciso! Um suspiro e fim! A vida de forma plena só é possível em alguns segundos... não vivemos, existimos e existir não é mais do que viver...
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Apenas por agora... diga que nunca me amou. Eu te amo. Mas não me ame. Não você... não agora! Seu amor não enche-me, não me completa, o que eu preciso é da falta! Da falta de amor! Não me ame! Em desespero, peço que vire as costas, dê boa noite e saia! Pra sempre! Vai embora! Em segredo, torço para que fique! Mas se ficar, não me ame! E se for, não volte! Mas nunca, nunca me esqueça!
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O único beijo que eu tive foi de uma sacola que o vento trouxe de encontro ao meu rosto na rua.
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Encontrei você sentada num banco de praça, devorando um sonho de padaria, lambendo o creme que se atrevera a escorrer pelo canto dos lábios. Sua doçura ao comer o sonho encheu-me de alegria. Devorar sonhos é como voar!
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Eu descobri o céu. E as estrelas e a noite. Eu descobri a chuva. As nuvens e o sol. Eu descobri a lua. E suas fases. E até mesmo seu lado escuro que não podemos ver, mas eu posso! Eu posso tudo! Posso até voar! Eu descobri o sorriso. E o choro. Descobri o abraço. O tapa. A dor. E a alegria. Eu descobri que sou infinitamente maior do que eu mesma. Eu descobri que basta eu fechar os olhos pra tudo mudar! Eu descobri que pra ser feliz, basta sonhar! E descobri que pra sonhar não precisa dormir! Mas que dormir é bom! Descobri que acordar nem sempre é bom! Descobri que o amor é simples! E que eu complico ele! Descobri que o ser humano complica tudo! E descobri que eu não sou um ser humano. Pra que classificar o "ser"? Eu sou e ponto. Um dia, eu fui. No outro, eu serei. E no outro, eu não serei mais. Descobri que antes de mim o mundo já era mundo. E que depois de mim, o mundo ainda será mundo. Descobri que apesar de ter um tempo certo nesse mundo, eu sou atemporal. Minha alma é. Descobri que minha alma é aquilo que eu quero que ela seja. Descobri o vento! Descobri o vento nos cabelos! No rosto! Descobri a vida! A sensação incompleta de viver! Descobri uma porção de coisas. Descobri que descobrir é bom! Descobri a escrita! E depois disso, o tempo parou de passar!
terça-feira, 9 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Lá fora, outono. Folhas no jardim e um balanço que o vento fresco empurra de leve. Ninguém. Algumas folhas ousam e rodopiam pela grama... e o balanço no seu pendular lento e persistente. Ninguém. Na janela, a menina espera... O relógio da sala badala anunciando um tempo... qualquer tempo... De vez em quando, um saco plástico voa pelo jardim... Em outros momentos, algum papel de bala se atreve e passa por ali também. É tudo tão calmo e harmônico no jardim. Música. O balanço e o rodopio das folhas se confundem com o badalar do relógio. É a cena de um musical sem música. Mas tem algo descompassado no meio de toda essa harmonia. Sim. As batidas do coração da menina que espera na janela não se encaixam na cena... Batidas rápidas, curtas! A menina sabe que está fora de lugar... ela sabe! "Talvez se meu coração parar de bater, a cena possa voltar ao seu compasso lento e calmo".
A menina vai até o jardim, senta no balanço, baixinho pronuncia algumas palavras soltas e espera... Lentamente, o coração da menina diminui seu ritmo... "Vai parar de bater logo"...
Dentro da casa, espalhados, pelo chão da sala, comprimidos... o frasco, centímetros dalí...
Lá fora, as folhas continuam a rodopiar... a menina, imóvel, encostada na corrente do balanço que pendula devagar... Agora sim... Agora sim a cena está como devia. O silêncio agora é harmônico em sua plenitude!
O espetáculo segue por toda a tarde, até que o cair da noite fecha as cortinas. Ninguém.
domingo, 29 de março de 2009
Ninguém quer que a sua hipocrisia venha à tona, ela está bem enquanto estiver lá na base, mas que não se atreva a aparecer! E qdo aparece, precisamos escondê-la! Mas pq? Pq mascarar isso? Pq é feio admitir que sem ela não nos suportaríamos? Esse sistema está falido! Eu estou presa a ele, porém, ele não me satisfaz mais. E agora? Abandonar a hipocrisia não me parece viável! Ok! Então continuarei hipócrita! Porém, o conflito agora está em esconder versus escancarar a hipocrisia! Esconder me deixa insatisfeita, mas escancarar também não me parece possível, pelo menos, não agora! Estou presa! Ahá! Cheguei no cerne do problema! Estar presa me deixa cansada! A hipocrisia move tudo, porém, eu me encontro presa! E se a hipocrisia é intrínseca a mim, eu não deveria estar insatisfeita! Então, talvez ela não seja intrínseca ao ser humano, mas foi condicionada a ser natural. Mas se não é natural do ser humano, então podemos mudar a nossa base. Ok, vamos pensar. Se a hipocrisia não precisa ser a nossa base, o que poderia entrar no lugar? O que poderia tornar a vida em sociedade suportável? Não consigo responder essa pergunta e o fato de não conseguir me incomoda, faz parecer que a hipocrisia realmente É a nossa base e mais nenhuma outra! Mas pode ser que seja um problema meu! EU não consigo responder, o que não significa que ninguém possa! Mas quem tem a resposta? Há uma resposta? O problema é mais profundo do que parece e, ao tentar mergulhar nele, eu me perco! Perder-me cansa! Tentar encontrar respostas cansa! Mas ficar só nas perguntas, cansa igualmente! Ignorar tudo e tentar ficar alheia a isso também cansa! Então é isso: pensar nessa questão cansa, mas não pensar tb cansa! Não há uma saída! Ok, sinto-me num labirinto sem saída! Havia uma pela qual entrei, mas uma vez dentro, impossível de sair! Como se alguém tivesse fechado a única saída! O que eu faço agora? O que me resta? Angustiar-me? Enlouquecer-me? Enlouqueço!
quarta-feira, 4 de março de 2009
P.S.: só pra constar: o texto não é autobiográfico! ;)
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Quanto tempo eu não atualizava isso aqui! Confesso que tentei várias vezes, numa delas, até escrevi um texto gigantescooo, mas acabei não postando, agora já passou, assim como muitas coisas já passaram, então nem vou tentar escrever as coisas que aconteceram de dezembro pra cá.
2009 chegou e espero que muitas coisas boas aconteçam esse ano!
E vão acontecer! Terei peças pela frente, terei o show da minha deusa, musa inspiradora Alanis e espero ter mtos shows do Capital e espero que a facul seja legal, e que eu consiga um emprego bacana!
Leio os blogs de todos meus amigos, só não ando comentando mto por falta do que dizer, ando sem criatividade, mas eu leio tudo!
Estou escrevendo resenhas para um site, o que vai me render uma graninha, tenho que finalizar algumas resenhas hj, por isso, não me estenderei mais por aqui!
Bjokas!